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Shavuot / Pentecostes

Atualizado: 23 de jan. de 2023

2023 — do pôr do Sol do dia 25 ao fim da tarde de 27/Mai — O cumprimento da profecia de Joel sobre a vinda do Espírito Santo (Joel 2:28).


FOCO: BUSCANDO O PODER DO ESPÍRITO SANTO!


Para o tempo de Pentecostes (Atos 2), uma semeadura foi feita antes por Jesus e, quando Ele foi para o PAI, ordenou aos discípulos que aguardassem até que fossem revestidos de poder do alto – o cumprimento da profecia de Joel sobre a vinda do Espírito Santo (Joel 2:28). Nesse momento, começou uma grande e poderosa colheita.


Os apóstolos junto com a Igreja ficaram por dez dias buscando o SENHOR e a Sua face, obedecendo a Sua ordem de busca para serem revestidos e saírem para o testemunho da fé, depois desse revestimento do alto, o mundo foi abalado e tocado pelo derramar do Espírito Santo sobre a Igreja de Cristo e os perdidos.


Desafio você como discípulo de Cristo, durante este tempo, a continuar buscando uma nova medida de óleo da sua unção e do fogo da Sua glória, para sermos como lâmpadas que liberam a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina todo homem, a luz da Sua semelhança.


MARCADOS NO PENTECOSTES


Precisamos do Espírito Santo muito mais do que imaginamos. Não há condições de trabalharmos na colheita ou fazermos qualquer outra coisa que agrade a Deus sem o Espírito Santo e Seu poder, Seus dons, Sua gloria e Sua plenitude. Você percebe esta necessidade em sua vida? Você tem separado tempo para buscar?


Muitas vezes nos identificamos como pentecostais, mas quais são as características de um discípulo marcado pelo Pentecostes? Precisamos pensar se há coerência entre o que cremos e o que vivemos. Diante deste quadro presente, você pode mudar de atitude e buscar tais características, que começa por uma intimidade poderosa com o Espírito Santo: conhecendo Sua pessoa, tendo comunhão e experimentando a vida em plenitude que Ele nos dá.


Deus, pelo seu Espírito, tem liberado palavras proféticas sobre nossas vidas, porque esse é um tempo onde Deus quer falar com todas as pessoas, por isso há muitas palavras de conhecimento e de sabedoria sendo liberadas por Ele, para que os homens tenham acesso aos Seus pensamentos, Seus planos, Seus sonhos, a nível individual e coletivo, com o Seu povo. Ele planejou um futuro Nele, Ele revela e libera os recursos para que tudo se realize.


OS RIOS DE ÁGUAS VIVAS


“Quem crê em Mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse Ele do Espírito que haviam de receber os que Nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” — João 7:38-39


“Quem crê em Mim” [que se une a e confia em Mim]: aqui se fala da fé Nele, no processo de desfrutar dos rios de vida de Deus, liberados no interior do homem como um elemento insubstituível; a confiança na pessoa de Cristo, no que Ele diz; o reconhecimento da autoridade das Suas palavras e a confiança plena nessas verdades sendo a chave para acessar esses rios. Eles estão disponíveis para todo o que Nele crer, para todo aquele que decide se unir a Cristo – que É a verdade, e para dela se saciar. Por que viver vidas secas diante dessa oferta de rios de vida?


Como diz a Escritura: do seu interior correrão [continuamente] nascentes e rios de água viva. Tudo começa a mudar de dentro para fora. A verdade e a graça fluem como águas vivas que saciam o espírito e a alma humana de modo profundo, trazendo significado, valor, identidade, alegria e força para viver. Se a mudança não vem de dentro para fora, estou enganado e devo voltar à obediência.


Mas Ele estava falando aqui do Espírito, que aqueles que acreditassem (confiassem; tivessem fé) Nele iriam depois receber. A poderosa confiança Nele libera fontes perenes de eternidade; são essas águas que jamais faltam nas circunstâncias e necessidades humanas. Cristo promete àquele que crer uma provisão eterna, o fluir dessas águas, num constante movimento de fertilidade e vida, sobre tudo o que é eterno, mas também sobre tudo o que é temporal e necessita desse fluir das águas vivas.


O PENTECOSTES E OS CAMPOS DE COLHEITA GLOBAL


E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu (Atos 2:5). O Espírito Santo tomou em um só dia, o de pentecostes, todos os campos de colheita global!


O coração de Deus é missionário, é apostólico, Sua visão é global, Seu coração é de amor por todo o mundo. O Espírito Santo é apostólico e com uma autoridade internacional pronta para ser derramada em nós para tocarmos todas as nações ao redor do globo.


Quando o pentecostes acontece em nós, recebemos uma visão global, um amor por nações, um peso de oração pelos povos. Deus nos revela que nossa herança são os povos. Conforme o Salmo 2:8, devemos pedir as nações a Ele por herança, pois Jesus pediu e o Seu corpo herdou os campos globais e partiu para tocá-los com o amor do Evangelho do Reino.


O Espirito Santo convenceu o judeu a receber Cristo como Messias e a testemunhar Dele aos gentios, vivendo o mistério de um só povo em Cristo, judeu e gentil. O Espirito Santo fez os judeus se moverem para os quatro cantos com a mensagem do Evangelho, incendiados com óleo e fogo, para levantar altares ao Deus triúno entre os povos e não mais só em Jerusalém, mas até os confins da terra. Aconteceu um milagre no entendimento do israelita convertido, eles passaram a viver como Igreja, a nação santa, na nova aliança, convencidos profundamente a deixar o odre e o vinho velho, para receber o novo.


É tempo de assumir os campos de colheita global e assumir a autoridade internacional que Jesus tem nos dado, juntamente com Seu plano para os povos. Mova-se para herdar os povos, orando, ofertando e indo! Brasil, mova-se agora para tocar os campos, achar o trigo e recolher nos celeiros do Pai celeste.


Todas as nações debaixo dos céus tinham seus representantes no pentecostes, um plano perfeito do nosso Pai. Entregue-se hoje! A visão começa por vermos nossa Jerusalém onde estamos agora, veja os campos brancos para colheita.


LÍNGUAS COMO DE FOGO E LÍNGUAS DOS POVOS


E foram vistas por eles línguas que assemelham-se a fogo, as quais foram separadas e distribuídas e que se estabeleceram em cada um deles. E todos foram cheios (difundido em todo âmbito de suas almas) com o Espírito Santo e começaram a falar em outras, diferentes línguas (línguas estrangeiras), como o Espírito manteve dando-lhes expressão clara e forte [em cada língua em palavras apropriadas]. Atos 2:3,4 (Amplified Bible – AMP)


Aqui temos uma bênção, uma herança para os filhos de Deus, que foi derramada em pentecostes – línguas, que assemelhavam-se a fogo, foram separadas e distribuídas sobre o corpo de Cristo, os apóstolos de Cristo, que as receberam como parte da dádiva do Espírito do Messias prometido. As pessoas certas, com as ferramentas certas, para que cumprissem o propósito de suas vidas, nada poderia faltar para que a missão da Igreja fosse cumprida por ela, para que o destino apostólico fosse pleno. A ferramenta de poder, as línguas de fogo chegaram e com elas o acesso aos povos, ao entendimento deles, à mente e ao coração dos perdidos.


Os dez dias de oração antes do pentecostes, a obediência dos apóstolos com os irmãos, permanecendo em oração em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder (At 1:8), foram a chave de governo espiritual, a chave de Davi, que abriu a porta para o cumprimento da promessa, para que o que estava pronto nos céus descesse e começasse a história redentora planejada por Deus para as nações.


Por meio da obediência, do preparo, da busca em oração, hoje vamos receber as ferramentas para nosso destino missionário. Uma obra internacional está diante da igreja brasileira – levar a paternidade de Deus as nações. O coração e a mente dos povos podem ser alcançados, as línguas das nações, em expressões claras e fortes, em palavras apropriadas, estão à disposição dos que obedecem. Sobrenaturalmente a mensagem do amor do Pai tem que ser comunicada, as grandezas de Deus contadas entre as nações.


Obedeça ao “Ide”, cumpra a missão, aproprie-se das ferramentas dadas pelo Espírito Santo. Leve água aos sedentos.


UM NOVO NÍVEL DE GLÓRIA DEPOIS DO PENTECOSTES


“E todos nós, como com o rosto desvendado, [porque] continuamos a contemplar [na Palavra de Deus] como em um espelho a glória do SENHOR, estamos constantemente a ser transfigurados em Sua própria imagem em esplendor cada vez maior e de um grau de glória para outro; [isso vem] a partir do SENHOR [que é] o Espírito.” (2 Co 3:18, Amplified Bible – AMP)


Em Pentecostes, um povo entrou nos dez dias de oração e saiu outro, transformado, com um novo nível de glória. Vamos imitá-los! O viver de glória em glória começou com o povo de Deus – a poderosa glória da ousadia e fé para pregar a mensagem do Evangelho do Reino. Eles foram cheios do poder do Espírito Santo, com uma ousadia para partilhar com os perdidos. Antes perdidos e inseguros por causa da morte do SENHOR, agora recebiam uma nova glória em ousadia e fé para obedecer o ide.


Há mais glória para a Igreja quando o Espírito Santo lidera; as direções dadas por Ele trazem uma unção de rompimento para os novos avanços que Deus planejou para o Seu povo. No lugar onde Deus coloca o Seu povo, há avanços no evangelismo para serem realizados e há recursos divinos para isso. Os filhos de Deus estão sendo desafiados, hoje, para viver um tempo de rompimento e avanços onde estiverem. Envolva-se estando cheio da glória para o novo rompimento.


A GLÓRIA VOLTOU À CASA DO SENHOR


“Depois o homem [um anjo] me levou à porta, a porta que dá para o leste. E eis que a glória do Deus de Israel vinha do leste e sua voz era como o som de muitas águas, e a terra resplandecia com a glória dele. E a visão que vi era semelhante a visão que eu tinha visto quando vim para predizer a destruição da cidade e como a visão que eu tinha visto junto ao rio Quebar [perto de Babilônia]; e caí sobre o meu rosto. E a glória do Senhor entrou no templo pelo portão voltado para o leste. Então o Espírito me pegou e me levou ao átrio interior, e eis que a glória do SENHOR encheu o templo. Então me levou à porta, a porta que olha para o caminho do oriente.” (Ezequiel 43:1-5 Amplified Bible – AMP)


A glória santa do SENHOR, a nuvem de glória, foi removida simbolicamente do templo do Antigo Testamento como Ezequiel havia profetizado (Ez 11:22-24). Isso ocorreu provavelmente alguns anos antes do exílio e permaneceu assim por 400 anos. A desobediência, independência, rebeldia do povo de Deus gerou um período longo de ausência da glória, de muitas perdas como nação e de muito roubo gerado pelo andar na carne, satisfazendo seus desejos.


O texto acima é a fala de Ezequiel, que previu profeticamente, na sua visão, que um dia a glória voltaria (Ezequiel 43:1-5). Isso foi cumprido no dia de Pentecostes quando a glória surgiu no Cenáculo. Depois de 10 dias de oração, de busca da promessa, dividiu-se em línguas de fogo separadas que pousaram sobre a cabeça de cada um que foi cheio com o Espírito Santo (Atos 2:2-3). A glória agora não estava sobre um prédio feito por mãos humanas e sim habitando em cada filho de Deus consagrado. Uma poderosa mudança que levaria os filhos de glória em glória e de fé em fé até os confins da terra.


PROMESSA HISTÓRICA CUMPRIDA


Os profetas do Antigo testamento profetizaram sobre o derramamento do Espírito Santo. Por isso, quando o Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, os discípulos reconheceram não somente o cumprimento das palavras de Jesus, mas também das palavras proféticas liberadas séculos atrás.


Agora os escritos antigos ganhavam vida:

Joel 2:28–29 (RAStr) – E acontecerá, depois, que derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias.


Zacarias 12:10 (RAStr) – E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para Aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por Ele como se chora amargamente pelo primogênito.


João Batista também profetizou: “Eu os batizo com água, mas Ele os batizará com o Espírito Santo.” (Marcos 1:8).


Jesus não deixou dúvida de que enviaria “outro Consolador” e este era o cumprimento da promessa do Pai. Atos dos Apóstolos 1:4 (RAStr) – E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do PAI, a qual, disse Ele, de Mim ouvistes.


Essa promessa continua se cumprindo até os dias de hoje. A pessoa do Espírito Santo continua expressando amor, continua falando, continua batizando com fogo, continua fazendo obras maiores, continua convencendo do pecado, da justiça e do juízo.

No entanto, uma coisa é muita mais poderosa do que toda a operação sobrenatural realizada pelo Espírito, uma das palavras de Jesus que agora era cumprida em Pentecostes: João 14:23 (RAStr) – Respondeu Jesus: Se alguém Me ama, guardará a Minha Palavra; e Meu PAI o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.


Nós, povo de Deus, morada do Espírito Santo.


A PATERNIDADE DO ESPÍRITO SANTO


Romanos 8:14–16 (RAStr) – Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: ABBA, PAI. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.


Jesus, desde o início de Seu ministério, aponta e revela a paternidade de Deus. Após Sua ascensão aos céus, a plenitude da paternidade é revelada aos seguidores de Jesus com a manifestação do Espírito Santo. As palavras de Jesus, quando Ele promete o Consolador, revelam uma guerra. Paternidade versus Orfandade.


Os espíritos de escravidão e orfandade assolavam os corações dos homens e só a plenitude da vida de Jesus poderia libertar os homens de uma falsa paternidade e do medo. O próprio Espírito foi de encontro ao nosso espírito e testificou que somos filhos de Deus. Somente na unção do Espírito Santo podemos lutar contra a atmosfera de escravidão e medo.


Por isso, este é o tempo de clamar “Abba Pai”; com ousadia podemos chamá-Lo de PAI.

O PAI que derrama a Sua paternidade através do Espírito do Seu Amor. Todos os dias podemos clamar e receber em nosso espírito a testificação de que Ele é nosso Pai.


TEMPLO VIVO


Isaías 11:2 (RAStr) – Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.


Essa palavra descreve o relacionamento de Jesus com o Espírito Santo. Ele era morada do Espírito, cheio da plenitude e do poder.


O plano de reconciliação do homem com Deus, através de Jesus, levou a humanidade a um novo patamar de relacionamento. Antes ocorriam encontros no jardim, aparições sobrenaturais ou visitações no tabernáculo ou no templo. Por meio da vida e obra de Jesus Cristo, o homem passa a ser morada de Deus, templo vivo, habitação do Espírito Santo.


Isso foi concretizado em Shavuot, ou seja, no dia de Pentecostes. Os discípulos receberam a pessoa do Espírito Santo e foram batizados com fogo, com isso um novo nível de relacionamento com o PAI veio sobre a Igreja. Este é o tempo de mergulharmos na pessoa do Espírito Santo e prosseguirmos em conhecer a paternidade de Deus, o fluir das águas vivas.


João 7:37–39 (RAStr) – No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que Nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.


Na Unidade do Corpo de Cristo, Hudson Medeiros

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